Queda acentuada da fecundidade reduz taxa de crescimento.
Para 2050, instituto prevê que país terá 215,3 milhões de habitantes.
Para 2050, instituto prevê que país terá 215,3 milhões de habitantes.
A população brasileira está envelhecendo mais e tendo cada vez menos filhos. Esse retrato do país fez com que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisasse para baixo a projeção da população brasileira para 2050, quando, pelas contas do instituto, seremos 215,3 milhões em ação, número 44 milhões menor do que os 259,7 milhões projetados na última revisão periódica da população, realizada em 2004. A queda acentuada da fecundidade é a principal causa desse freio no crescimento, que levou os pesquisadores a estimarem que a população do Brasil vai parar de crescer em 30 anos.
De acordo com a “Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 1980 a 2050”, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo IBGE, a queda significativa dos níveis de fecundidade ao longo dos anos fez com que a taxa de crescimento da população passasse de 3,1%, no período entre 1950 e1960, para 1,05% ao ano, em 2008. Em 2050, segundo o instituto, esse índice poderá ficar em -0,291%.
Com isso, os pesquisadores do IBGE estimam que a população do Brasil atinja o chamado “crescimento zero” por volta de 2039, apresentando, a partir daí, taxas de crescimento negativas, o que acarretaria em declínios absolutos do volume da população.
Se ritmo fosse mantido, seríamos 105 milhões a mais
Para se ter uma idéia, de acordo com o instituto, se o ritmo de crescimento populacional se mantivesse no mesmo nível da década de 1950, em 2008 teríamos aproximadamente 105 milhões de habitantes a mais – hoje esse número está em 189,6 milhões.
Com as transformações ocorridas na sociedade e nas famílias brasileiras, enquanto o censo de 1970 registrava uma taxa de 5,76 filhos por mulher, esse número já se posicionava em 2,39 filhos por mulher em 2000. Na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2006, esse número caía para 1,99: as numerosas famílias começavam a perder espaço para uma geração de “filhos únicos”.
Para 2008, a taxa estimada de fecundidade é de 1,86 filho por mulher e a estimativa é que a fecundidade limite brasileira seria de 1,50 filho por mulher, valor alcançado entre 2027 e 2028.
Para se ter uma idéia, de acordo com o instituto, se o ritmo de crescimento populacional se mantivesse no mesmo nível da década de 1950, em 2008 teríamos aproximadamente 105 milhões de habitantes a mais – hoje esse número está em 189,6 milhões.
Com as transformações ocorridas na sociedade e nas famílias brasileiras, enquanto o censo de 1970 registrava uma taxa de 5,76 filhos por mulher, esse número já se posicionava em 2,39 filhos por mulher em 2000. Na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2006, esse número caía para 1,99: as numerosas famílias começavam a perder espaço para uma geração de “filhos únicos”.
Para 2008, a taxa estimada de fecundidade é de 1,86 filho por mulher e a estimativa é que a fecundidade limite brasileira seria de 1,50 filho por mulher, valor alcançado entre 2027 e 2028.
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