terça-feira, 25 de novembro de 2008

Flu corre risco de ter renda penhorada

O Fluminense esta impedido de receber repasses da Prefeitura Municipal de Feira e do Governo do Estado da Bahia por não ter como cumprir um acordo com o INSS, firmado na gestão do ex-presidente Everton Cerqueira , que hoje é vice-presidente Administrativo. O tricolor deve cerca de 1,7 milhão com parcelamentos de 60 meses nos valores de pouco mais de 40 mil mensais.

O Fluminense não vai ter condições de sobreviver pagando um valor tão alto. "O acordo foi feito com a Time Mania para receber um valor razoável, mais não foi possível devido o ranking da equipe que passou a receber 4 mil", disse Everton. Do total da arrecadação, 22% serão destinados diretamente para o pagamento de dívidas com INSS, FGTS, Receita Federal e outros impostos devidos à União.

Segundo Cerqueira, a Federação Baiana de Futebol vai receber a qualquer momento ordem judicial para penhorar toda a receita do Fluminense durante os jogos no Jóia da Princesa.

Everton Cerqueira solicitou ao presidente do clube, Elmano Portugal, para convocar uma reunião com o presidente do Conselho Deliberativo José Francisco Pinto -Zé Chico para tentar junto aos conselheiros aumentar o valor da mensalidade que hoje é no valor de 8 reais. "Os conselheiros tem que voltar a pagar a mensalidade que vinham pagando antes, para tentar ajudar no parcelamento, caso contrário o time vai fechar as portas", disse Everton.

Ainda na gestão do ex-presidente Everton Cerqueira, foram firmados acordos para pagamentos de dívidas com o INSS, FGTS e a Receita Federal, além da inclusão do tricolor feirense na Timemania e o pagamento de dívidas trabalhistas. Foram compromissos que deveriam ter a seqüência de cumprimento, mas o impasse na formação do Conselho Deliberativo provocou a dúvida quanto à continuidade da atual direção.

Outra medida tomada pelo presidente Everton Cerqueira, na época, foi buscar junto a Justiça do Trabalho um ajustamento de conduta com credores para pagamentos de dívidas trabalhistas, evitando assim que a agremiação não tivesse as rendas penhoradas durante as partidas no certame estadual.

Os acordos firmados começaram a ser pagos ainda na gestão de Everton Cerqueira, e deveriam ser seqüenciados pelo presidente Elmano Portugal. Porém, diante do impasse da complementação do Conselho, o dirigente preferiu esperar o fim da celeuma para retomar as negociações.

Everton cerqueira, que ainda se recupera de um acidente automobilístico, só agora consegue tentar resolver o acerto firmado na sua gestão.
Fonte:Jornal Folha do Estado

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