O Fluminense esta impedido de receber repasses da Prefeitura Municipal de Feira e do Governo do Estado da Bahia por não ter como cumprir um acordo com o INSS, firmado na gestão do ex-presidente Everton Cerqueira , que hoje é vice-presidente Administrativo. O tricolor deve cerca de 1,7 milhão com parcelamentos de 60 meses nos valores de pouco mais de 40 mil mensais.O Fluminense não vai ter condições de sobreviver pagando um valor tão alto. "O acordo foi feito com a Time Mania para receber um valor razoável, mais não foi possível devido o ranking da equipe que passou a receber 4 mil", disse Everton. Do total da arrecadação, 22% serão destinados diretamente para o pagamento de dívidas com INSS, FGTS, Receita Federal e outros impostos devidos à União.
Segundo Cerqueira, a Federação Baiana de Futebol vai receber a qualquer momento ordem judicial para penhorar toda a receita do Fluminense durante os jogos no Jóia da Princesa.
Everton Cerqueira solicitou ao presidente do clube, Elmano Portugal, para convocar uma reunião com o presidente do Conselho Deliberativo José Francisco Pinto -Zé Chico para tentar junto aos conselheiros aumentar o valor da mensalidade que hoje é no valor de 8 reais. "Os conselheiros tem que voltar a pagar a mensalidade que vinham pagando antes, para tentar ajudar no parcelamento, caso contrário o time vai fechar as portas", disse Everton.
Ainda na gestão do ex-presidente Everton Cerqueira, foram firmados acordos para pagamentos de dívidas com o INSS, FGTS e a Receita Federal, além da inclusão do tricolor feirense na Timemania e o pagamento de dívidas trabalhistas. Foram compromissos que deveriam ter a seqüência de cumprimento, mas o impasse na formação do Conselho Deliberativo provocou a dúvida quanto à continuidade da atual direção.
Outra medida tomada pelo presidente Everton Cerqueira, na época, foi buscar junto a Justiça do Trabalho um ajustamento de conduta com credores para pagamentos de dívidas trabalhistas, evitando assim que a agremiação não tivesse as rendas penhoradas durante as partidas no certame estadual.
Os acordos firmados começaram a ser pagos ainda na gestão de Everton Cerqueira, e deveriam ser seqüenciados pelo presidente Elmano Portugal. Porém, diante do impasse da complementação do Conselho, o dirigente preferiu esperar o fim da celeuma para retomar as negociações.
Everton cerqueira, que ainda se recupera de um acidente automobilístico, só agora consegue tentar resolver o acerto firmado na sua gestão.
Fonte:Jornal Folha do Estado
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