O Plano Diretor de Circulação, Sistema Viário e Tráfego de Feira de Santana foi entregue ao prefeito José Ronaldo de Carvalho na tarde de quarta-feira (26/11), pela empresa paranaense AGKF, segundo Informativo da Secretaria de Comunicação. O relatório é resultado de mais de seis meses de estudos e avaliações do trânsito local. Constam observações, análises e idéias que adequarão o setor para as necessidades atuais e futuras.
Prevê o alargamento de avenidas – como a de Canal, a adequação da carga e descarga de veículos nas ruas do centro – problema hoje sentido principalmente na rua Marechal Deodoro, onde se concentram várias empresas atacadistas, eficientização da sinalização, instalação de mais semáforos e a sua sincronização – propõe a criação de 33 novos cruzamentos.
A criação da zona azul, áreas onde os donos dos veículos pagam para estacionar, também foi assinalada no plano. Compreende várias ruas do centro. Prevê a criação de 3,5 mil vagas, com possibilidade de expansão para até quatro mil. É uma medida para a desocupação – e consequentemente criação – de espaços no centro comercial da cidade, privilegiando, assim, os consumidores.
No relatório também consta a criação de uma Central de Controle dos Semáforos, que posteriormente será transformada na Central de Controle de Operações, dotada de câmeras, entre outros equipamentos eletrônicos. Deste ponto os operadores poderiam gerenciar uma situação de emergência, apenas com o controle dos semáforos, por exemplo. A proibição de veículos pesados pelo centro também consta no plano.
São medidas a serem aplicadas a curto, médio e longo prazos. A demanda de tempo deverá chegar a oito anos. Algumas idéias já foram implantadas, como a intersecção de ruas e avenidas, como a Presidente Dutra – nos cruzamentos com as ruas Barão do Rio Branco e Castro Alves, e entre a Maria Quitéria e a Getúlio Vargas.
Propõe uma profunda intervenção neste setor. A sua implantação afeta diretamente a situação de mais de cem ruas – tornando-a mão única ou abrindo novos cruzamentos. O plano foi apresentado pelo diretor-presidente da AGKF, André Fialho, na sala de reuniões do gabinete do prefeito.
Ele salienta que as idéias são todas exeqüíveis. “Todos os pontos aqui apresentados serão discutidos pela Prefeitura de Feira de Santana e todos os segmentos da sociedade. Depois, se aceitas, serão implantadas”.
Na concepção dele, a ‘binarização’ – tornar ruas paralelas em vai-e-vem de veículos - do trânsito local é uma das saídas para que haja melhora. E não apenas em ruas do centro ou próximas dele. Ele indicou a implantação deste sistema em bairros com grande fluxo de veículos, como a Santa Mônica, Capuchinhos, Caseb, entre outros.
Outro ponto, diz o consultor, é a criação de alternativas de trânsito. “As pessoas estão acostumadas a usar sempre as mesmas ruas. Assim, o tráfego se concentra”, diz. O resultado é o travamento ou congestionamentos. Os novos caminhos, que precisam ser descobertos pelos motoristas, são opções de fluidez. Segue a lógica de quanto mais desconcentração, menos engarrafamentos.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
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