
Os policiais civis paralisam o trabalho por 72 horas a partir desta segunda-feira (11). A decisão de “cruzar os braços” foi tomada em assembléia da categoria realizada mês passado.
A categoria não aceitou a proposta do governo de reajuste de 30% para o triênio (2009 à 2011). O salário-base do policial hoje é R$1.600.
Os policiais civis também reivindicam melhorias nas condições de trabalho. A situação de algumas delegacias, por exemplo, é precária. No município de São Gonçalo dos Campos, a delegacia funciona em um prédio ameaçado de desabar.
30 por cento
O diretor do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Joseval Costa, disse que apesar da paralisação, a categoria vai manter, inicialmente, os serviços essenciais oferecidos à população.
Os policiais vão manter 30% do efetivo de seis mil servidores, garantindo a custódia de presos e levantamento cadavérico. A categoria agendou outras quatro paralisações de 72 horas, entre 20 e 22 de maio, 27 e 29 do mesmo mês e 8 e 10 de junho.
No dia 20 de junho, os policiais se reúnem em assembléia para decidir o rumo do protesto.
Paralizações
Dias 11, 12 e 13 de Maio – A Polícia Civil trabalhará com apenas 30% do efetivo por unidade fazendo Custódia de Presos e atendendo levantamento cadavérico;
Dias 20, 21 e 22 de Maio – A Polícia Civil trabalhará com apenas 30% do efetivo por unidade fazendo o serviço de custódia de presos e suspensa a atividade do DPT;
Dias 27, 28 e 29 de Maio - A Polícia Civil trabalhará com apenas 30% do efetivo nas unidades para cumprir a Lei de Paralisações do Servidor Público, ficando suspensa todas as atividades de levantamento cadavérico e custódia de presos;
Dias 08, 09 e 10 de Junho - A Polícia Civil trabalhará com apenas 30% do efetivo por unidade em ritmo de revezamento, ficando suspenso todas as demais atividades. Caso não haja acordo, a categoria promete entrar em greve a partir do dia 20 de junho.
Fonte:FSOnline
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