Localizada a 133 quilômetros de Salvador, a cidade de Maragogipe, no Recôncavo Baiano, terá seu carnaval tombado como patrimônio imaterial da Bahia. O decreto será assinado pelo governador Jaques Wagner na próxima segunda-feira (23).
A festa da cidade de 37 mil habitantes é um exemplo da cultura advinda da miscigenação entre negros e brancos que produziu uma manifestação muito particular, preservada a mais de dois séculos por seus moradores de acordo com as pesquisas realizadas pelo Instituto de Patrimônio Historio Artístico e Cultural (Iphan).
Os estudos realizados desde 2007 mostram, por exemplo, elementos dos carnavais europeus do início do século 19, como o hábito dos moradores de se fantasiarem de pierrôs, magos e diabos para desfilarem, além da influência africana, presente na religião, na música e na culinária. A presença das bandas de sopro como animadora da festa também é um traço muito característico da cidade.
A pesquisa para o tombamento contou com cerca de 10 horas de gravações feitas pela TVE-Bahia no carnaval de 2008, além de entrevistas com pessoas mais antigas na cidade. Os profissionais do Iphan ainda contaram com documentos que datam do início do século 20 e mais de 500 fotos antigas e atuais.
A festa da cidade de 37 mil habitantes é um exemplo da cultura advinda da miscigenação entre negros e brancos que produziu uma manifestação muito particular, preservada a mais de dois séculos por seus moradores de acordo com as pesquisas realizadas pelo Instituto de Patrimônio Historio Artístico e Cultural (Iphan).
Os estudos realizados desde 2007 mostram, por exemplo, elementos dos carnavais europeus do início do século 19, como o hábito dos moradores de se fantasiarem de pierrôs, magos e diabos para desfilarem, além da influência africana, presente na religião, na música e na culinária. A presença das bandas de sopro como animadora da festa também é um traço muito característico da cidade.
A pesquisa para o tombamento contou com cerca de 10 horas de gravações feitas pela TVE-Bahia no carnaval de 2008, além de entrevistas com pessoas mais antigas na cidade. Os profissionais do Iphan ainda contaram com documentos que datam do início do século 20 e mais de 500 fotos antigas e atuais.
Fonte:JM
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