Enquanto no Brasil dormimos comemorando o recorde em número de empregos formais no país, acordamos calculando como vamos pagar o IPVA, IPTU, fardamento, material e matrícula escolar.
Enquanto milhares de pessoas comemoram o tradicional reveillon na praia de Copacabana no Rio de Janeiro, perto dali crianças são usadas para o tráfico de drogas.
Enquanto bebês nascem à meia noite do último dia do ano, mães choram em silêncio temendo não poder alimentá-los, vesti-los ou educá-los adequadamente.
Enquanto muitos oferecem presentes a Iemanjá ou rezam e agradecem a Deus por graças alcançadas, outros nem se lembram Dele.
Enquanto bebês nascem à meia noite do último dia do ano, mães choram em silêncio temendo não poder alimentá-los, vesti-los ou educá-los adequadamente.
Enquanto muitos oferecem presentes a Iemanjá ou rezam e agradecem a Deus por graças alcançadas, outros nem se lembram Dele.
Enquanto canais de televisão mostram a retrospectiva do ano que passou, nos questionamos atônitos o porquê da ofensiva na Faixa de Gaza onde dezenas de israelenses e palestinos se matam insanamente ou o porquê de tantas tragédias como a de Santa Catarina que sofre a maior tragédia natural da sua história. No final de novembro último, com as fortes chuvas e enchentes, cidades inteiras foram destruídas e mais de 100 pessoas morreram. O número de desalojados chegou a superar 78 mil.
Enquanto índices de popularidade do Presidente Lula são altamente divulgados pela mídia, comemorados por especialistas e explorados por políticos, milhares de pessoas sequer têm o que comer regularmente.
Enquanto sonhamos com calçados novos para as festas, centenas de pessoas sonham com o dia em que poderão colocar os pés no chão e voltar a andar.
Enquanto escrevo este texto todos estamos envelhecendo a cada fração de segundo e esta é a única realidade inabalável. Todas as outras só dependem de nós mesmos. E como diz Lulu Santos, “nada do que foi será do jeito que já foi um dia”.
Feliz segundo novo!!
Zezé Esteves
Enquanto sonhamos com calçados novos para as festas, centenas de pessoas sonham com o dia em que poderão colocar os pés no chão e voltar a andar.
Enquanto escrevo este texto todos estamos envelhecendo a cada fração de segundo e esta é a única realidade inabalável. Todas as outras só dependem de nós mesmos. E como diz Lulu Santos, “nada do que foi será do jeito que já foi um dia”.
Feliz segundo novo!!
Zezé Esteves
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