quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Wagner lança em Feira o Programa de Internação Domiciliar

Atendimento personalizado, adesão da família ao tratamento e prognóstico do paciente, melhor resposta à terapêutica proposta, são algumas das vantagens do Programa.

O governador Jacques Wagner e o secretário estadual de saúde, Jorge Solla, lançaram oficialmente na manhã desta quinta (08), no Hospital Clériston Andrade (HCA), em Feira de Santana, o Programa de Internação Domiciliar que consiste na prestação de serviços gratuitos específicos de saúde no domicílio do paciente, através de uma equipe multidisciplinar.

Segundo o governador, durante o pleno funcionamento do Programa em seis municípios da Bahia, 600 pacientes serão atendidos em seus lares. “Isto quer dizer que 600 leitos ficarão vagos para novos atendimentos. Portanto, é a dignidade e a melhoria da saúde pública para os baianos”. Wagner ressaltou ainda a importância e o orgulho que o cidadão carente terá ao ver assegurado o direito ao atendimento médico em sua própria residência.
Foto: Bahiagora
Governador cumprimenta profissionais da equipe multidisciplinar
Em Feira o programa conta com três unidades compostas com duas equipes básicas formadas por médicos, enfermeiras, auxiliares de enfermagem e motoristas; e uma equipe matricial composta por assistente social, fisioterapeuta, nutricionista, técnico administrativo, coordenador de equipe, motorista e escrituraria, num total geral de 19 profissionais.

O prefeito Tarcízio Pimenta (DEM) esteve presente ao evento bem o vice Paulo Aquino, o secretário Ildes Ferreira, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (SECTI), deputados federais, estaduais e alguns vereadores. Na opinião de Ildes, a permanência do paciente junto à família é muito mais favorável à sua recuperação, além de desocupar leitos do hospital para casos mais graves. “Só tenho a aplaudir esta iniciativa inédita. Não temos este serviço público em nenhum outro lugar do Brasil nem da América Latina”, enfatizou.

Com investimentos na ordem de R$ 1,3 milhões/mês, o programa já atendeu cerca de 20 pacientes deste outubro último quando, na prática, começou a funcionar, segundo a fisioterapeuta Ineida Marques que atua na sua equipe de profissionais. Em sua opinião, a recuperação do paciente em seu próprio domicílio tem sido muito mais rápida e muito menos traumática “devido, principalmente, ao aconchego dos seus familiares”, conclui.

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