O resultado do laudo de balística emitido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) era a peça que faltava para a conclusão do inquérito policial que investigava a morte do estudante de fisioterapia, Thiago Matos Ribeiro, assassinado em outubro de 2008.O laudo confirmou o que já era esperado. O tiro que matou o estudante foi deflagrado pelas costas e à curta distância, o que ficou caracterizado como à queima roupa.
Com esse resultado, cai por terra a versão contada na delegacia pelo acusado, Gervásio Bulhosa Cerqueira Júnior, 24 anos, autor do disparo. Segundo, o disparo foi efetuado em legítima defesa.
Preventiva
Na manhã de hoje (08), o PORTAL FS ouviu o delegado Madson Sampaio, titular da 2ª Delegacia, sobre o caso. Ele afirmou que vai representar pela prisão preventiva de Gervásio Bulhosa.
“Agora não há mais dúvidas. Não houve legítima defesa. Não é necessário se defender de alguém que está de costas e tão próximo. Vamos representar pela prisão de Gervásio”, garantiu Madson.
O comerciante Gervásio Bulhosa Cerqueira Júnior se apresentou à polícia no dia 31 de outubro em companhia do advogado Marco Aurélio Gomes. Ele confessou o crime, mas alegou legítima defsa.
O Caso
O estudante de fisioterapia, Thiago Matos Ribeiro, 24 anos, foi assassinado na madrugada de 03 de outubro. O jovem foi baleado após se envolver em uma confusão na saída da boate Arena, localizada na avenida Getúlio Vargas.
A arma usada no crime, segundo a polícia, pertence a um policial militar, que ainda não teve o nome revelado. O PM estava em companhia de Thiago no momento da confusão e deixou o revólver cair no chão.
Com o resultado do laudo de balística o delegado Madson Sampaio desistiu de realizar a reconstituição do crime.
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