Barack Obama tornou-se na terça-feira o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, entrando para a história diante de um mar de gente e declarando que os Estados Unidos estão no meio de uma crise que pode ser derrotada com união de propósitos.
"Hoje digo a vocês que os desafios que enfrentamos são reais", disse Obama no discurso de posse, logo depois de prestar juramento. "Eles são sérios e são muitos. Eles não serão confrontados com facilidade ou num curto espaço de tempo. Mas saiba disso, América: eles serão confrontados."
Centenas de milhares de pessoas explodiram em gritos de alegria no amplo National Mall ao verem Obama no palanque, com a mão direita erguida e a mão esquerda sobre a mesma Bíblia usada na posse de Abrahm Lincoln em 1861. Diante do presidente da Suprema Corte, e com alguns tropeços, ele prestou o curto juramento que o tornava 44o presidente dos Estados Unidos, como sucessor de George W. Bush.
Voltando-se para a multidão a perder de vista, Obama citou a crise econômica, a pior em 70 anos, e as guerras do Iraque e Afeganistão como fatores que colocaram o país "no meio de uma crise".
"No dia de hoje, nos reunimos porque escolhemos a esperança sobre o medo, a unidade de propósito sobre o conflito e a discórdia", disse ele.
Obama prometeu ações incisivas e rápidas para a "duramente enfraquecida" economia dos EUA, uma prioridade para o seu governo, que desde antes da posse negocia com o Congresso um pacote estimado em 850 milhões de dólares para estimular a economia.
A respeito do Iraque, Obama prometeu que os Estados Unidos começaram uma retirada responsável, mas não citou prazos.
Ofereceu palavras conciliatórias para os muçulmanos, mas fez um alerta aos que recorrem ao terrorismo. Numa mensagem ao mundo islâmico, Obama disse que buscaria "um novo caminho adiante", com base no respeito e dos interesses mútuos.
Afirmou ainda: "Não vamos nos desculpar por nosso estilo de vida, nem iremos ceder na sua defesa, e para os que buscam promover seus objetivos induzindo o terror e abatendo inocentes, dizemos a vocês agora que nosso espírito está mais forte e não pode ser rompido; vocês não podem nos sobreviver, e vamos derrotá-los."
Obama afirmou que a crise econômica foi consequência "da cobiça e da irresponsabilidade" por parte de alguns, e prometeu que os gestores do dinheiro norte-americano "serão chamados à responsabilidade".
Garantiu também que terá "olho atento" para garantir que os mercados financeiros não escapem ao controle.
(Agência Reuters)
"Hoje digo a vocês que os desafios que enfrentamos são reais", disse Obama no discurso de posse, logo depois de prestar juramento. "Eles são sérios e são muitos. Eles não serão confrontados com facilidade ou num curto espaço de tempo. Mas saiba disso, América: eles serão confrontados."
Centenas de milhares de pessoas explodiram em gritos de alegria no amplo National Mall ao verem Obama no palanque, com a mão direita erguida e a mão esquerda sobre a mesma Bíblia usada na posse de Abrahm Lincoln em 1861. Diante do presidente da Suprema Corte, e com alguns tropeços, ele prestou o curto juramento que o tornava 44o presidente dos Estados Unidos, como sucessor de George W. Bush.
Voltando-se para a multidão a perder de vista, Obama citou a crise econômica, a pior em 70 anos, e as guerras do Iraque e Afeganistão como fatores que colocaram o país "no meio de uma crise".
"No dia de hoje, nos reunimos porque escolhemos a esperança sobre o medo, a unidade de propósito sobre o conflito e a discórdia", disse ele.
Obama prometeu ações incisivas e rápidas para a "duramente enfraquecida" economia dos EUA, uma prioridade para o seu governo, que desde antes da posse negocia com o Congresso um pacote estimado em 850 milhões de dólares para estimular a economia.
A respeito do Iraque, Obama prometeu que os Estados Unidos começaram uma retirada responsável, mas não citou prazos.
Ofereceu palavras conciliatórias para os muçulmanos, mas fez um alerta aos que recorrem ao terrorismo. Numa mensagem ao mundo islâmico, Obama disse que buscaria "um novo caminho adiante", com base no respeito e dos interesses mútuos.
Afirmou ainda: "Não vamos nos desculpar por nosso estilo de vida, nem iremos ceder na sua defesa, e para os que buscam promover seus objetivos induzindo o terror e abatendo inocentes, dizemos a vocês agora que nosso espírito está mais forte e não pode ser rompido; vocês não podem nos sobreviver, e vamos derrotá-los."
Obama afirmou que a crise econômica foi consequência "da cobiça e da irresponsabilidade" por parte de alguns, e prometeu que os gestores do dinheiro norte-americano "serão chamados à responsabilidade".
Garantiu também que terá "olho atento" para garantir que os mercados financeiros não escapem ao controle.
(Agência Reuters)
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