O jornalista Ipojucã Cabral, diretor da Associação Baiana de Imprensa (ABI), deflagra nesta quarta-feira (21) uma campanha para valorizar a profissão, recentemente desqualificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou irrelevante a exigência do diploma para o seu exercício. Ele pretende mobilizar empresas, estudantes, profissionais, o Congresso Nacional e a sociedade civil, bem como criar o “Selo Azul”, como reconhecimento às redações que contratam jornalistas com nível superior para exercer o trabalho cotidiano. “Não há incongruência, não há incompatibilidade entre a exigência do diploma para o exercício do jornalismo e o princípio constitucional da liberdade de expressão. Qualquer cidadão brasileiro pode manifestar sua opinião e pensamento livremente através dos veículos de comunicação. Mas o exercício cotidiano do jornalismo, este sim, deve ser feito por profissionais com nível superior, portanto, com diploma”, defendeu. Uma das duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que pretendem retomar a obrigatoriedade do certificado será analisada nesta quarta-feira (21) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal.
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