Sistema de transporte precário, segurança pública ineficiente, rede hospitalar aquém das necessidades de uma população cada vez maior. Os problemas se acumulam no Brasil, e a classe política usa seu tempo para criar dias em homenagem às coisas mais estranhas e esdrúxulas. O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) apresentou projeto para criação do Dia do Macarrão. O deputado Lincoln Portela (PR-MG), talvez um insone, propôs 6 de abril, o Dia do Sono. As razões? É que nesse dia não se comemora nada. Há também o Dia Nacional do Cadáver Desconhecido, esse já instituído (25 de setembro), e outras “homenagens” do gênero em níveis federal, estadual e municipal. Em São Paulo, 27 de julho é o Dia do Gatebol. Não se trata de algum esporte felino, trata-se de jogo onde os atletas tentam fazer passar uma bola (com o auxílio de um taco) sob três arcos.
Bahia e Salvador não ficam atrás e ostentam projetos do mesmo calibre. Numa disputa musical, a Assembleia Legislativa criou o Dia da Salsa e o Dia do Rock. A Câmara, o Dia do Samba e o Dia do Reggae. A verdade é que cada deputado estadual acaba tendo de criar datas que agradem às suas bases eleitorais, como é o caso do Dia Estadual de Luta da categoria dos químicos, petroquímicos e petroleiros, proposto pelo deputado Álvaro Gomes (PCdoB).
As informações são do jornal A Tarde/Bahia Notícias.
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