quinta-feira, 14 de outubro de 2010

E na parede de um espaço terapêutico...

O resfriado escorre quando o corpo não chora
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair
O diabetes invade quando a solidão dói
O corpo engorda quando a insatisfação aperta
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão
A pressão sobe quando o medo aprisiona
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza

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