quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vereadores de Feira encontram material vencido no Hospital da Mulher

Foto: Ney Silva

Foram encontrados materiais com prazos de validades vencidos em junho e outubro de 2010

Após uma denúncia de que existiam várias caixas de materiais e equipamentos de uso hospitalar com prazos de validade vencidos no Hospital Inácia Pinto dos Santos- Hospital da Mulher - os vereadores Marialvo Barreto (PT) e Roberto Tourinho (PSB) estiveram no local no final da tarde desta quarta-feira (24).

Acompanhados da imprensa, eles constataram a veracidade da denúncia e informaram que entrarão com uma representação criminal no Ministério Público Federal para apurar o caso.

O vereador Marialvo Barreto listou alguns itens acondicionados no auditório e no almoxarifado, dentre os quais 8 caixas de equipos (material usado para injetar soro), cada caixa com 130 unidade; 6 caixas de Dreno, uma peça em cada caixa; 58 caixas de fita adesiva cirúrgica microporosa; 5 caixas com 72 unidades, cada caixa, de esparadrapo impermeável; 1.800 unidades de eletrodos; fita crepe; várias caixas de vycon vencidas em agosto de 2009; 10 caixas com 48 unidades de escova para degermação; 15 caixas de formol com 12 unidades.


Foram encontrados materiais com prazos de validades vencidos em junho e outubro de 2010. O vereador observa que em muitas policlínicas e PSF (Posto de Saúde da Família) faltam medicamentos. “Aqui estamos vendo caixas e mais caixas de todo tipo de material medico sendo desperdiçado”, lamentou o edil.


Raimundo Oliveira Barreiros, diretor administrativo do Complexo Hospitalar da Fundação Inácia Pinto dos Santos, informou que trata-se de medicamentos adquiridos em 2007, em volume excedente. Ele ressalta que apesar de ter sido devidamente utilizado, o consumo total não foi atingido por causa da grande quantidade. O diretor informou ainda que tentando evitar o desperdício houve doações e transferências para postos de saúdes e policlínicas. Atualmente a compra dos medicamentos e equipamentos é feita por meio de licitação a cada dois meses para evitar compra excessiva. Não há informações sobre o valor da medicação encontrada. Os vereadores levaram parte do material para anexar a representação criminal.

(Com informações do repórter Ney Silva, do programa Acorda Cidade).

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