terça-feira, 28 de junho de 2011
PARTE IV - Zico Senna e as Homenagens
Zico Senna adora homenagear. Traça planos e os põe em prática por mais mirabolantes que pareçam ser. A profissão de rodoviário parece exercer um certo fascínio sobre ele talvez em razão da sua ex-profissão de motorista. Vez ou outra resolve homenageá-los. Já decidiu, por exemplo, decorar cuidadosamente um pneu de ônibus, e sair rolando o mesmo por cinco dias entre Feira de Santana e Salvador.
Conta entusiasmado seus planos que incluí pedalar sua bicicleta de Feira a Brasília, em nova homenagem aos rodoviários e em sinal de protesto. “O motorista precisa de segurança nas estradas, e saber que não se deve usar drogas como o arrebite”, comenta com tom de voz firme. Preocupa-se ainda com o fato de que os motoristas precisam contribuir para a previdência pública, para um futuro mais tranqüilo em caso de doença ou aposentadoria. “Todo trabalhador tem que contribuir” enfatiza.
Outras homenagens exigiram de Zico Senna preparo físico e muita coragem. Em outubro de 2002, percorreu de joelhos cerca de quatro quilômetros no trajeto da Prefeitura Municipal ao Bairro dos Capuchinhos, em Feira, das nove às dezesseis horas. Para ele, uma homenagem ao eleitor brasileiro. Em outra ocasião, amarrou seu carro de “Fórmula 1” na própria cintura e por dezesseis dias o puxou pela Br 324, de Feira com destino a Salvador e vice-versa, em homenagem a Irmã Dulce e Luiz Eduardo Magalhães. “Sofri muito, foi a homenagem mais difícil”, afirma.
Segundo ele, desafiado há anos atrás por um amigo chamado João Ciclista, pedalou pela avenida Presidente Dutra, em Feira, por oito horas e meia com sua bicicleta que pesa 76 quilos. Para ele se tratava de uma homenagem ao Dia do Trabalhador.
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