Por Ildes Ferreira
Ontem, 13/12/2010, faltou energia elétrica no bairro Jardim Cruzeiro às 13:30 h. Telefonava-se para a COELBA, em busca de informações; a velha tática de desrespeito ao consumidor: telefone sempre ocupado, deveria estar fora do gancho. Numa parte do bairro – trecho Hospital da Mulher-AABB e entorno – as viaturas da COELBA só chegaram a partir das 20 h. Os operários pareciam perdidos: tiravam uma grande escada da viatura, através dela subiam em quase todos os postes para descobrir o problema. Não encontravam. As viaturas subiam e desciam ruas, como se estivessem pedindo uma reação da população, tipo, digamos, um apedrejamento... Uma das viaturas parava de funcionar, vinham todos trabalhadores empurrar para pôr novamente em funcionamento. Lá pelas 22:00 h. parecem ter descoberto, num dos postes, um problema: operários põem uma escada de uns 6,0 m. de comprimento e sobem sobre ela; utilizando-se de uma vara com outros 6,0 m. tentam substituir uma peça no topo do poste (com uns 12,0 m. de altura), que eles chamam de canela. Tentam uma vez, duas, dez... Quando a peça parece estar sendo encaixada, despenca lá de cima. Tudo recomeça. Um drama com gosto de comédia.
É inadmissível que uma empresa do porte da COELBA, com tantas tecnologias disponíveis, ainda se utilize das mesmas técnicas da velha COELBA, estatal, da década de 80 (século passado). Era de se esperar que, numa hora dessas, o próprio sistema identificasse o problema e que, de forma rápida, pudesse ser sanado. Mas a sede de acumulação – e a impunidade no descaso com os consumidores – impedem que parte dos milhões faturados mensalmente seja investido na modernização dos serviços. E os consumidores que se danem!
É muito lamentável!
Ildes Ferreira
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
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